A economia solidária teve como base o associativismo e o cooperativismo, tendo como marco histórico a revolução industrial no século XIX, representada pela união dos artesãos empobrecidos devido ao avanço do capitalismo industrial. Hoje é impulsionada mundialmente e principalmente na Europa pelo comércio justo (Fair trade).
No Brasil a economia social é fator de desenvolvimento local sustentável e deve ser fortalecida com os programas de crédito produtivo, oportunidade onde o 3o setor pode ampliar sua atuação direta nas comunidades através da qualificação e capacitação empreendedora baseada nos princípios do Equador e na regulamentação financeira brasileira que destina 2% dos depósitos a vista na rede bancaria para atender com microcrédito propostas e projetos sustentáveis.
O comércio justo pode propiciar à economia solidária nacional uma alternativa importante para alcançar novos mercados, mas para isso os nossos empreendimentos solidários devem investir na melhoria da qualidade dos seus produtos.
Arildo S. Machado
Programa Municipal de Geração de Trabalho e Renda/SEMAS PMB